quinta-feira, 28 de julho de 2011

ANÁLISE COMPARATIVA DO DESEMPENHO MUSCULAR ISOCINÉTICO ENTRE JOGADORES DE FUTEBOL E FUTSAL

Retirado da Revista "Educação Física em Revista, Vol. 3, No 2 (2009)"

Pablo Fraga Alexandre, Rodrigo Cabral Lacerda, Lysleine Alves de Deus, Fábio Tenório de Melo, Maria Gracinda dos Santos Alves

Resumo


Apesar do futebol e o futsal apresentarem-se como esportes extremamente parecidos, mostram suas características próprias de habilidades e tipologia do esforço. O objetivo deste estudo foi avaliar o desempenho da musculatura flexora e extensora do joelho dominante de jogadores de futebol e futsal e comparar os valores de torque máximo, trabalho, potência e relação de flexores e extensores entre uma modalidade e outra. Participaram do estudo 22 atletas de futebol e futsal da Universidade Católica de Brasília. A média de idade dos jogadores foi de 23,8 ± 4,4 anos, estatura foi de 177 ± 6,7 cm e a massa corporal de 76 ± 8 kg. Para a análise dos dados, os jogadores foram divididos em dois grupos: grupo de jogadores de futebol (n= 14) e grupo de jogadores de futsal (n=8). Não foram encontradas diferenças significativas entre o torque máximo de jogadores de futebol e os de futsal, mas os dados sugeriram que os atletas de futebol apresentam tendência de maior torque máximo e potência em baixa velocidade, em
contrapartida, os jogadores de futsal produziram maior potência e torque máximo em velocidades moderada e alta.


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quinta-feira, 21 de julho de 2011

A utilização do Rast Test para avaliar potência anaeróbia no futsal

***Retirado do site Cidade do Futebol
Teste voltado para atividades que envolvam corrida se adapta melhor à análise de jogadores de futebol
Daniel Barbosa Marujo, Fábio Aguiar Alves, Manuella Consentino Neves e Sara Regina Faria*
RESUMO
O objetivo deste estudo foi analisar o desempenho anaeróbio alático em atletas adultas de Futsal feminino por meio do RAST TEST (Running Anaerobic Sprint Test). Atualmente o Teste de Wingate é o teste mais utilizado para avaliar a capacidade anaeróbia; entretanto este teste é mais especifico para o ciclismo do que para modalidades que envolvam corrida. Sendo assim, optou-se por utilizar o RAST TEST devido à sua maior especificidade para a corrida e não para o ciclismo. Participaram deste estudo voluntariamente 15 atletas, possuindo as seguintes características: Idade: 22,66 ± 2,27; Peso:64,1 ± 8,67; Altura: 166,06 ± 3,9. Em apenas um teste, obtemos além da capacidade anaeróbia, uma série de parâmetros, entre eles: Índice de Potência Anaeróbia Alática Máxima: 485,43 ± 68,11;Média: 467,9 ± 68,34; Mínima: 448,14 ± 75,82; Índice de Fadiga: 1,1 ± 0,7. Embora alguns autores utilizem-se do RAST TEST para mensuração da capacidade anaeróbia em modalidades esportivas, este estudo tem caráter inédito, já que não foi encontrado na literatura, até o fechamento do estudo, nenhum trabalho que avaliasse potência anaeróbia em atletas de futsal.
1. INTRODUÇÃO
A maioria dos trabalhos científicos encontrados para avaliar esportistas, utiliza-se do teste deWingate para analisar a potência anaeróbia. Porém, utilizamos o RAST – Running Anaerobic Sprint Test – por ser mais específico para corrida do que o teste de Wingate, que é mais específico para o ciclismo (ZAGATTO et al.; 2008).
Para qualquer tipo de movimento, necessitamos de uma fonte de energia que esteja presente e que seja armazenada pelo corpo em toda e qualquer situação, seja em repouso ou em movimento (McARDLE et al.; 1998). Essa energia é oriunda de um composto rico denominado ATP - adenosina trifosfato. Existem três mecanismos principais de reposição desta energia, sendo que dois deles não necessitam de oxigênio em suas reações – são eles o metabolismo anaeróbio alático e lático – e apenas um que utiliza o oxigênio em suas reações – chamado de metabolismo aeróbio (WEINECK, 2003). Estes sistemas contribuem com a oferta de ATP, e suas participações dão-se de acordo com a intensidade e com a duração da atividade física (PIOVEZAN, 1985).
De forma geral, os desportos coletivos são compostos por esforços de alta intensidade em períodos de curta duração, realizando assim movimentos de caráter anaeróbio e podendo ser sustentados ao longo dos 40 e/ou 90 minutos de acordo com a duração da partida (KOKUBUN e DANIEL, 1992).
O Futsal é um desporto coletivo que apesar de ter a duração prolongada – dois tempos de 20 minutos com cinco minutos de intervalo – possui ações curtíssimas, necessitando assim de um sistema de energia imediata para atender as necessidades e características deste esporte. Sendo assim, o futsal utiliza o sistema anaeróbio para transferência de energia, uma vez que o Futsal é um desporto de velocidade, com constantes sprints em contra-ataques e jogadas de velocidade, saltos para cabeceios e movimentações rápidas para livrar-se ou realizar marcações (ALMEIDA e ROGATTO, 2007). Zajac et al. (1999) verificaram que a fonte de energia é predominantemente do sistema anaeróbio, sendo cerca de 28% oriunda do sistema ATP-CP (ATP – fosfocreatina), 56% do sistema glicolítico, enquanto a condição aeróbia está com aproximadamente 16%.
Para a elaboração de um programa adequado de treinamento, independentemente da idade, capacidade funcional, existência ou ausência de fatores de risco ou doenças (GRAEF e KRUEL apudACSM, 2000) alguns fatores devem ser levados em conta, tais como:
- a seleção da modalidade de exercício;
- a intensidade do esforço;
- a duração da atividade;
- a freqüência semanal;
- sistemas energéticos participantes (FOSS e KETEYIAN, 2000).
Segundo Bangsbo (1994; 1998) a capacidade anaeróbia é um componente essencial para algumas modalidades esportivas, já que em certos momentos exige-se um esforço de alta intensidade. Vale lembrar que a capacidade anaeróbia é altamente dependente da idade, sexo, características morfológicas e do nível de condicionamento físico.
A freqüência de treinamento, para ser eficiente, deve garantir intervalos entre as sessões de preparação física de modo que não reduzam as adaptações fisiológicas induzidas pelo treinamento, pois se sabe que seus efeitos são transitórios e reversíveis. Entretanto, diversos autores divergem quanto à importância dada a esse componente do treinamento. Segundo McArdle et al. (1998), não se sabe até que ponto um aumento na freqüência de treinamento pode resultar em ganhos adicionais na capacidade funcional, ou representar um investimento extra de tempo não proveitoso. Para garantir mudanças significativas nas capacidades físicas dos desportos, três sessões de treinamento por semana, respeitando a intensidade, a duração e suas condições específicas, por um período de oito a 10 semanas são suficientes (FOSS e KETEYIAN, 2000).
2. REVISÃO DE LITERATURA
2.1 Bioenergética na Atividade Física e Potência Anaeróbia Alática

Como já citado, o ATP é caracterizado como a fonte imediata de energia para a atividade física. Considerando que o estoque de ATP é limitado, o organismo necessita da síntese e ressíntese dos sistemas de transferência de energia (aeróbio e anaeróbio) para que não ocorra interrupção da atividade. O que determina o sistema energético que será utilizado para a realização de uma atividade física é a intensidade e a duração dos estímulos (DANTAS, 2003).
O primeiro sistema a ser utilizado é o Sistema Anaeróbio Alático, também conhecido como ATP-CP ou Sistema do Fosfagênio, sistema este, que fornece energia imediata para a atividade. Segundo Piovezan (1985) esse sistema ao mesmo tempo em que possui grande potência, possui pequena capacidade de produzir ATP. Por não possuir muitas reações e pela rápida disponibilidade de substratos, esse sistema aparece em atividades de grande intensidade e curtíssima duração, onde a musculatura necessite de um aporte muito rápido de energia (CARNAVAL, 1998 apud DE ALMEIDA e ROGATTO; DANTAS, 2003 apud DE ALMEIDA e ROGATTO).
Após depletadas as reservas do Sistema ATP-CP, passamos a utilizar o Sistema Anaeróbio Lático, também conhecido como Sistema Glicolítico, que fornece energia em curto prazo, sendo assim, utilizado em exercícios que exijam alta intensidade e curta duração (ROBERGS e ROBERTS, 2002).
Por fim o fornecimento de energia é dado pelo Sistema Aeróbio, ou Oxidativo, que por utilizar o oxigênio como substrato para a produção de ATP, fornece energia em longo prazo, estando envolvido em atividades com durações maiores e intensidades de baixa a moderada (ROBERGS e ROBERTS, 2002).
Segundo Pini (1983), o desempenho físico é fracionado em variáveis de performance, que serão fatores determinantes nas diversas modalidades que um atleta pode atuar. Ao analisarmos a modalidade esportiva desejada, podemos caracterizar essas variáveis mais importantes para orientarmos nossos atletas e aplicarmos testes específicos com fundamentação fisiológica e biomecânica. A capacidade anaeróbia pode ser avaliada através de testes onde a velocidade de utilização dos compostos fosforados e do glicogênio é limitada pelas reservas disponíveis determinando assim a potência anaeróbia utilizada. Segundo McArdle et al. (1998) podemos estimar a produção de energia por esta via, pelo tamanho do reservatório intramuscular de ATP-CP, pela velocidade de depleção dessas reservas como resposta ao exercício de intensidade máxima e de curtíssima duração, pelo déficit de O2 e pela porção alática de captação de oxigênio na recuperação.
A estimativa de produção de energia pode também ser determinada por testes de desempenho com o objetivo de ativar ao máximo esse sistema, tendo de cinco a 10 segundos de duração (McARDLE et al; 1998).
2.2 RAST – Running Anaerobic Sprint Test
O RAST foi desenvolvido na Universidade de Wolverhampton no Reino Unido, para testar a capacidade anaeróbia dos atletas. O Teste de RAST é similar ao Teste de WANT – Wingate Anaerobic Test – tendo como objetivo avaliar os diferentes níveis de potência (pico, média e máxima) e avalia também o índice de fadiga (ZACHAROGIANNIS et al; 2004). Sendo assim, através do Teste de RAST, com apenas uma avaliação podemos obter além da capacidade anaeróbia, uma série de parâmetros (ROSEGUINI et al; 2008).
O RAST pode ser aplicado regularmente, de três a seis semanas, objetivando avaliar atletas em qualquer um dos períodos que regem a forma físico-desportiva, visando determinar um programa de treinamento adequado (BANGSBO, 1994) e destinando avaliar o rendimento da potência em relação ao sistema de energia imediata (McARDLE et al; 1998). Seu resultado pode ser obtido em relação à massa corporal (W.kg), permitindo a comparação entre sujeitos de diferentes massas corporais (BANGSBO, 1998). Os resultados encontrados nos testes podem sofrer certa variação, visto que o desempenho humano é altamente específico para cada tarefa (McARDLE, 1998).
2.3 O Futsal e Suas Características
Apesar de ter sido criado na década de 30, o futsal traz consigo muita polêmica até os dias de hoje, já que Brasil e Uruguai lutam pela sua criação. Comum entre as histórias é o fato de que o esporte era inicialmente praticado em quadras de basquetebol durante as aulas de Educação Física (SAAD, 1997).
Atualmente o futsal tornou-se uma das modalidades esportivas mais populares do país, sendo também uma das mais praticadas nas escolas (ALMEIDA e ROGATTO, 2007). Mesmo tendo sido criado na década de 30, a regulamentação do futsal feminino veio tardiamente, sendo autorizado pela Federação Internacional de Futebol de Salão – FIFUSA, apenas em 23 de abril de 1983 (TEIXEIRA JUNIOR, 2002).
O que se pode observar é uma evolução significativa do esporte já que possuímos diversos torneios, sejam de âmbito regional, estadual e até nacional, tendo como o mais importante o Campeonato Brasileiro de Seleções (SANTANA e REIS, 2003).
O Futsal é caracterizado como um jogo atlético de elevada atividade motora (GOMES E SILVA, 2002apud DE ALMEIDA e ROGATTO) e de alta complexidade (CORRÊA et al; 2004). Na iniciação, o treinamento de qualquer modalidade desportiva deve priorizar antes de qualquer característica, a coordenação (MARQUES e OLIVEIRA, 2001). Esse treinamento deve ser praticado na sessão técnica e/ou tática, geralmente prescrito com bola e tendo aspecto bem lúdico (MARQUES JUNIOR, 2007). Trabalhar com bola além de ser prazeroso, é de grande importância para aperfeiçoar a coordenação e a cognição, além de indiretamente atuar na preparação física, por esse motivo deve ser dada ênfase (GRÉHAIGNE et al; 2001).
Porém nos modelos atuais de periodização, vemos poucos trabalhos técnico-táticos com bola, principalmente no que diz respeito ao treinamento de Futsal feminino (GARGANTA, 1991 apudMARQUES JUNIOR). Assim, isso quebraria os modelos e moldes existentes (HAKKINEN, 1993). Existem alguns fatores que podem influenciar no desempenho esportivo, entre eles, a agilidade, a força e a velocidade, alem da flexibilidade e da coordenação (CARNAVAL, 1998 apud DE ALMEIDA e ROGATTO).
No caso do futsal, valências como força, velocidade de deslocamento, agilidade, entre outras, são muito requisitadas e igualmente ao futebol americano, os atletas necessitam realizar “movimentos específicos e poderosos”, caracterizados pela força explosiva (McARDLE et al; 2003). Além de ser muito importante, é considerado como um fator chave para o sucesso, que os programas de treinamento sejam baseados em aspectos fisiológicos específicos, visando um bom condicionamento das equipes (GILLAM, 1985 apud BALCIUNAS et al; TAYLOR, 2004 apud BALCIUNAS et al).
Como em toda modalidade esportiva, a preparação física tornou-se imprescindível para que os atletas tivessem bom desempenho e alcançassem seus resultados. Segundo Bompa (2004), para que o treinamento seja bem organizado, ele deve ser planejado e específico para que os sistemas de energia se adaptem as exigências do esporte praticado. De acordo com Dantas (2003), estudos comprovam que existe um favorecimento no desempenho quando a equipe possui bom condicionamento; sendo assim, a preparação física é tão importante no futebol que, no período preparatório, deve corresponder a 60% do treinamento total. Talvez essa super dosagem na preparação física, deve-se ao fato da maioria dos modelos de periodização serem estruturados em esportes individuais, porém é fato que o treino físico significativamente influencia no resultado final do trabalho (TOUBEKIS et al; 2005). Na fase específica, ressalta-se a velocidade dos movimentos e a força explosiva, enquanto no período de transição devemos trabalhar a manutenção da resistência muscular localizada, a resistência aeróbia e a flexibilidade (DE ALMEIDA e ROGATTO, 2007).
A duração de uma sessão diária de treinamento varia de acordo com o desporto a ser trabalhado e acaba sofrendo influência de outros fatores como, disponibilidade de local e horário e a própria disponibilidade dos atletas – que muitas vezes não vivem do treinamento. O mais comum, porém não deixando de ser ideal, são os treinamentos de três a quatro vezes por semana, com apenas uma sessão diária e tendo um período de treinamento objetivando adaptações fisiológicas de oito a 10 semanas (FOSS e KETEYIAN, 2000). Porém existe um grande ponto a ser levado em consideração, principalmente na iniciação, que é o excesso de treinamento. O trabalho de alta velocidade da corrida, por exemplo, ocasiona decréscimo da altura do salto (ARRUDA et al; 1999). Outro exemplo observado é o número excessivo de jogos, que pode proporcionar deterioração da força rápida (KRAEMER et al; 2004).
2.4 Preparação Física e Frequência de Treinamento
A preparação física é formada pela união dos métodos e processos de treinamento obedecendo aos princípios de periodização, buscando levar o atleta ao ápice de sua forma física específica. Deve ser levada em conta nos treinamentos, a utilização dos sistemas energéticos que participam das atividades, para que o treinamento potencialize esses sistemas (DANTAS, 2003).
É de suma importância saber qual a fonte energética predominante da atividade escolhida, para partindo disso, estabelecer um programa adequado de treinamento que priorize o desenvolvimento essa fonte em particular (FOSS e KETEYIAN, 2002). Para isso, torna-se necessário aplicar de forma correta princípios fisiológicos de treinamento, como o da sobrecarga, da especificidade, da reversibilidade e da individualidade biológica (DANTAS, 2003). Para alcançar níveis ideais de aptidão física e de condicionamento, um programa de treinamento deve considerar fatores como a intensidade, a duração e a freqüência do treinamento, produzindo assim alterações metabólicas e funcionais desejadas. A escolha adequada desses componentes também será de grande importância na qualidade e na obtenção de um efeito específico qualquer (WEINECK, 2003).
Existem diversos estudos que analisaram as características acima citadas. A mais pesquisada é a freqüência de treinamento, objetivando estabelecer um número ideal de vezes em que o atleta deve se exercitar durante a semana. Em seu estudo, Piovezan (1985) faz um apanhado de diversos autores (KILBOM, 1971; FRINGER, 1974; ATOMI, 1978) e ao analisar mulheres, demonstra que o treinamento realizado duas ou três vezes por semana já se torna suficiente para induzir alterações significativas. Porém, De Hegedus (1976) e Tubino (1979) recomendam que mulheres jovens mesmo sedentárias devam treinar de quatro a cinco vezes por semana para obterem melhorias na aptidão física geral. Guedes e Guedes (1998) apontam que o ideal é exercitar-se de cinco a seis vezes por semana, já que o exercício físico realizado duas vezes por semana não acarretará modificações significativas no metabolismo. Segundo, Foss e Keteyian (2000) a preparação física com finalidade anaeróbia deve ser de três a quatro dias na semana, tendo apenas uma sessão diária de treinamento.
De acordo com o American College Sports Medicine (2003) a freqüência de treinamento está relacionada com a intensidade e a duração dos exercícios. Sendo assim, a capacidade funcional e as condições dos atletas devem ser levadas em conta antes de estabelecermos a freqüência do treinamento – que pode variar de duas a cinco sessões semanais. Comum entre os diversos autores, é o fato que para ocorrerem alterações fisiológicas significativas, o treinamento com objetivo de aprimorar a capacidade anaeróbia deve desenvolver-se por um período de oito a 10 semanas (FOSS e KETEYIAN, 2000). Nesse treinamento com duração de oito a 10  semanas, há um aumento de 30% de ATPase, 20% de mioquinase e 36% de creatinaquinase (STAUDTE, 1973 apud PIOVEZAN; THORSTENSON 1975 apud PIOVEZAN). Para obter um efeito desejado, o treinamento anaeróbio deverá ser acompanhado de alterações morfológicas, fisiológicas ou psicológicas crônicas (FOSS e KETEYIAN, 2000). Essas alterações metabólicas decorrentes do treinamento anaeróbio induzem a musculatura esquelética a apresentar maior capacidade no desenvolvimento do sistema ATP-CP (McARDLE et al;1998), solicitando assim que o metabolismo aumente sua produção de energia, através de aumento nos níveis de substratos, indicando aumento na força muscular (ROBERGS e ROBERTS, 2002).
Simultaneamente a essas alterações, também temos aumento na quantidade e na atividade das enzimas chave que controlam o fracionamento da glicólise anaeróbia, podendo encontrar alterações em diversas enzimas chave, principalmente do sistema ATP-CP (DANTAS, 2003), e podendo também ocasionar aumentos significativos no tamanho das fibras musculares de contração rápida (McARDLE et al; 1998). Em seu estudo, (KARLSSON, 1972 apud PIOVEZAN) demonstrou que um treinamento de sete semanas com corredores de longa distância levou ao aumento de 25% nas reservas musculares de ATP. Isso mostra que o conjunto de alterações da preparação física anaeróbia irá melhorar o metabolismo das vias energéticas e o recrutamento das unidades motoras (McARDLE et al; 1998). As concentrações musculares de ATP (4mM/kg) e de fosfocreatina – CP (16mM/kg), são as mesmas entre homens e mulheres, porém devido a uma menor massa muscular, as mulheres possuem menos fosfagênio para ser usado durante o exercício (HULTMAN, 1967 apud PIOVEZAN).
Mediante os dados apresentados, o objetivo geral deste trabalho foi avaliar o índice de potência anaeróbia alática de atletas adultas de uma equipe feminina de Futsal.

3. METODOLOGIA E CASUÍSTICA
3.1 Amostra e Cuidados Éticos
Participaram voluntariamente do estudo 15 indivíduos do sexo feminino, categoria adulta, atletas de Futsal. Todas as participantes foram convenientemente informadas sobre a proposta do estudo e os sobre os procedimentos a que seriam submetidas e assinaram um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Os testes foram aplicados no Ginásio do Colégio Verbo Divino, no bairro Centro, cidade de Barra Mansa/RJ.
Ao apresentarem-se como voluntárias, as atletas foram informadas quanto aos objetivos e aos procedimentos metodológicos do estudo. Por possuírem idade superior a 18 anos, as voluntárias assinaram um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, podendo desistir de participar do estudo a qualquer momento, por livre escolha, sem qualquer constrangimento. O estudo realizou-se com a autorização por escrito do treinador responsável pela equipe envolvida. Todos os cuidados foram tomados com o intuito de garantir a integridade física e mental de todas as participantes, bem como para garantir o seu anonimato.
Antes da aplicação do teste, foi registrado o peso corporal de cada participante com as vestimentas com que iriam realizar o exercício, porém sem o calçado. No Teste de RAST, cada participante realizou seis tiros em velocidade máxima, por uma distância de 35 metros, com intervalos de 10 segundos entre cada corrida. Os tempos das corridas foram mensurados com a utilização de cronômetros manuais, sendo determinados a Potência Pico, Potência Média, Potência Mínima e Índice de Fadiga.
Previamente à realização do estudo, as voluntárias foram submetidas à avaliação antropométrica. Para medidas do peso e altura corporal, foi utilizada uma balança, da marca Filizola (Brasil) graduada em gramas e centímetros.
Para a avaliação da capacidade anaeróbia alática, as participantes do estudo foram submetidas ao RAST, onde as mesmas realizavam seis tiros de 35 metros, tendo entre os tiros, 10 segundos de intervalos.
A potência desenvolvida na realização do teste de RAST foi determinada a partir da equação:
 

Para a determinação dos índices de potência (máxima, média e mínima), utilizamos a equação:






Na determinação do tempo gasto, foi utilizado um cronômetro digital da marca Casio – modelo HS/30W, Brasil.
4. RESULTADOS

Tendo como objetivo uma maior compreensão do estudo, e como forma de caracterizar a amostra utilizada, as variáveis peso corporal, estatura e idade são apresentados na Tabela 1.

 

A Tabela 2 apresenta valores obtidos em relação à determinação da Potência Anaeróbia Alática Máxima, Média e Mínima e o Índice de Fadiga, através do Teste de RAST.

5. DISCUSSÃO
Em se tratando de treinamento, é de suma importância identificar a fonte energética predominante da atividade, para podermos estabelecer um programa adequado que priorize o desenvolvimento dessa fonte, visto que a capacidade anaeróbia, mesmo sendo dependente de fatores como idade, sexo, características morfológicas e do nível de condicionamento físico, é um componente essencial para algumas modalidades esportivas, entre elas o Futsal. O Futsal é um desporto de duração prolongada, porém ações curtíssimas – constantes sprints, saltos e movimentações rápidas. Isso significa que trabalhar a capacidade anaeróbia torna-se essencial para a maioria dos desportos, ainda mais para o Futsal que se utiliza predominantemente do Sistema Anaeróbio de transferência de energia, já que 28% é oriunda do sistema ATP-CP, 56% do sistema glicolítico e apenas 16% oriunda do Sistema Aeróbio (ZAJAC et al., 1999).
Como citado anteriormente, não foram encontrados na literatura trabalhos científicos que utilizam o RAST para avaliar a potência anaeróbia no Futsal. Porém, em outros desportos, diversos autores utilizam-se desse protocolo para avaliar a potência anaeróbia. Em seus estudos, Moraes (2003) e Roseguini et al. (2008) avaliaram atletas de basquetebol (555,7 ± 87,5 kgm.s-1) e handebol (649,98 ± 82,70 kgm.s-1) respectivamente, e ambos os estudos, encontraram valores superiores de potência, quando comparados aos resultados encontrados em nosso experimento.
A diferença entre os estudos dá-se por alguns aspectos que devem ser levados em consideração. Moraes (2003) e Roseguini et al. (2008) avaliaram homens, com idade de 15,4 ± 0,34 e 19,33 ± 1,15 respectivamente. Outro ponto que traz diferença entre os estudos, já que não foram encontrados trabalhos que avaliassem mulheres, é o fato dos avaliados já terem vivenciado o protocolo do RAST. Zagatto et al. (2007) optaram por avaliar militares corredores, com e sem o uso da máscara contra gases, encontrando valores de 485,4 ± 90,5 kgm.s-1 e 534,9 ± 120,9 kgm.s-1, respectivamente.
Como na comparação anterior, o que pesa na análise dos resultados é o fato dos avaliados já terem vivenciado o RAST. Porém, os autores demonstram que a máscara, mesmo que corriqueira na vida de profissionais como os avaliados, acarretas certos prejuízos quando analisados sob a ótica da potência anaeróbia.
6. CONCLUSÃO
Na maioria dos trabalhos científicos encontrados, o teste de Wingate é o mais utilizado para avaliar a potência anaeróbia. Porém, analisando o protocolo do teste, nota-se que o mesmo é mais específico para avaliar o ciclismo e não atividades que envolvam corrida. O fato dos atletas realizarem a parte incremental do protocolo em corridas de vai e vem de 35 metros torna a avaliação mais próxima das situações reais do jogo de futsal (transição ataque - defesa).
Como o grupo avaliado é formado por atletas de Futsal, fugiríamos da especificidade do treinamento e das características da modalidade se avaliássemos o grupo com um protocolo de teste que não abordasse essas características. Sendo assim, optamos por utilizar o Teste de RAST que é mais específico para atividades que envolvam corrida. Porém, mais estudos precisam ser realizados com esse protocolo de determinação do limiar anaeróbio para que possamos com maior clareza elucidar os mecanismos que expliquem as correlações significativas entre o limiar anaeróbio e os parâmetros obtidos pelo RAST.
Todos os autores declararam não haver qualquer potencial conflito de interesses referente a este artigo.
7. AGRADECIMENTO
Há horas na vida que somos tomados por uma enorme sensação de inutilidade, de vazio. Questionamos o porquê de nossa existência e nada parece fazer sentido. Concentramos nossa atenção no lado mais cruel da vida, aquele e a todos afeta indistintamente: As perdas do ser humano. Dedicamos esse trabalho in memorian ao , nosso orientador, Prof. Marcelo da Silva Genestra, exemplo de profissional e de ser humano, que infelizmente veio a falecer no decorrer da pesquisa.
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*Daniel Barbosa Marujo é Mestre em Ensino em Ciências da Saúde – Centro Universitário de Volta Redonda - UniFOA/RJ - Volta Redonda/RJ.
Fábio Aguiar Alves é Pós-Doutorando em Bioquímica – FIOCRUZ/FAPERJ / RJ. Mestre em Ensino em Ciências da Saúde – Centro Universitário de Volta Redonda - UniFOA/RJ - Volta Redonda/RJ.
Manuella Consentino Neves e Sara Regina Faria são Pós-Graduandas em Fisiologia do Exercício e Avaliação Morfo-Funcional - Universidade Gama Filho - UGF/RJ – Rio de Janeiro/RJ.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Vídeo 27 - Reportagem PRP(plasma rico em plaquetas).

Técnica de recuperação que acelera o retorno dos atletas aos treinamentos.




P.R.P. Plasma Rico em Plaquetas e é uma alternativa de tratamento para algumas lesões. De descoberta recente foi inicialmente utilizado na Ortopedia com a intenção de acelerar a consolidação de fraturas.
Plasma rico em plaquetas é definido como o sangue com uma concentração de plaquetas acima dos valores de referência. Plasma rico em plaquetas tem sido utilizado em cirurgias e plásticas.
Seu uso em medicina esportiva está crescendo dado o seu potencial para melhorar a cicatrização do músculo e tendão. Em estudos in vitro sugerem que fatores de crescimento liberados pelas plaquetas reparam as células e aceleram a reparação de tecidos.


Os estudos recentes demonstram fortemente que o PRP estimula o processo de cicatrização de lesões. E já há um bom número de patologias que estão sendo beneficiadas com sua utilização. Entre elas estão as lesões tendinosas de uma maneira geral como a epicondilite lateral e medial do cotovelo,tendinite patelar, lesões do manguito rotador do ombro, lesões do tendão de Aquiles, algumas lesões ligamentares do joelho (como o jogador Ronaldo, que fez uso do P.R.P) e alguns casos de artrose.
É claro que ainda serão necessários mais estudos sobre esse método terapêutico e, por ainda ser muito pouco difundido, o preço é alto até 3.000 reais por aplicação.

Consultando um dicionário de biologia, verifiquei que normalmente no corpo humano existem em apenas um mm3(mililitro cúbico) de 180.000 a 250.000 PLAQUETAS, em 5 mls. contém quantidade suficiente de plaquetas, que devem dar conta da necessidade, basta aplicar no músculo lesionado ou próximo do local a ser tratado. 

Acompanhe a reportagem abaixo sobre a PRP. 



quarta-feira, 13 de julho de 2011

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO ISOCINÉTICO DA MUSCULATURA EXTENSORA E FLEXORA DO JOELHO DE ATLETAS DE FUTSAL EM MEMBRO DOMINANTE E NÃO DOMINANTE

Retirado da REVISTA BRASILEIRA DE CIÊNCIAS DO ESPORTE, Vol. 32, No 1 (2010)

Texto de Aparecido Pimentel Ferreira, Sérgio Adriano Gomes, Carlos Ernesto Santos Ferreira, Miguel de Arruda, Nanci Maria de França





Resumo:

Objetivo: avaliar o desempenho isocinético da musculatura extensora e flexora do joelho em atletas de futsal nos membros DO e ND. Metodologia: participaram 23 atletas, com idade de 27,1 ± 3,6 anos, massa corporal 72,7 ± 12,6kg e estatura 1,75 ± 6,7m. Realizou-se 6 repetições máximas nas velocidades de 60, 120, 180 e 300º.s-1, em ordem crescente no dinamômetro isocinético. Avaliou-se pico de torque (PT), PT normalizado (PTN), PT médio (PTM), potência média (PM), trabalho total da repetição máxima (TTRM) e quantidade de trabalho total (QTT). Resultados: no movimento de flexão, a PM 180º. s-1 foi 6,7% maior no membro DO (p < 0,05). No movimento de extensão, o ND superou o DO (p < 0,05), sendo: PT 60º. s-1 (+7,6%), PTN 60º. s-1 (+7,0%), TTRM 120º. s-1 (+6,0%), PM 60º. s-1(+6,6%) e 120º. S-1 (+5,2%), QTT 60º. s-1 (+6,9%) e 120º. s-1 (+7,5%) e PTM 60º.s?1 (+7,3%) e 120º.s-1 (+5,2%). Exceto pela PM e TTRM, todas as variáveis apresentaram maior desempenho a 60º. s-1. Conclusão: apesar das diferenças entre DO e ND, essas diferenças não os predispõem à incidência de lesões.


Para conferir o artigo completo CLIQUE AQUI

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Composição das chaves da segunda fase do estadual da divisão especial

Faltando apenas as finais da primeira fase, entre Ibirama e Rio do Sul, que não interfere na composição das chaves, está definido o chaveamento da próxima fase do estadual da divisão especial.

Nesta fase, as equipes que disputam a Liga Nacional se juntam as demais para a disputa do titulo do estadual, assim como para a definição dos rebaixados para a primeira divisão no ano de 2012.

Veja as chaves para a segunda fase do estadual da divisão especial 2011.

             
                  Chave B

  • Pré Fabricar/Ibirama
  • Moitas/Ituporanga
  • ACESC/Capivari Futsal
  • AD Jaraguá
  • Krona
  • Concórdia

                 Chave C

  • FMD Rio do Sul/Unidavi/Pamplona
  • ADHering/Uniasselvi/FMD Blumenau
  • Chapecoense Futsal
  • UNESC/Siderópolis Futsal
  • Florianópolis Futsal
  • Hipper Freios/Unisul

Para a terceira fase se classificam o quatro primeiros de cada chave. 

Os dois últimos de cada chave disputam um quadrangular para decidir as duas equipes que caem para primeira divisão de 2012.

Vídeo 25 - Vídeo com os gols de ADHering/Uniasselvi/FMD Blumenau x Chapecoense Futsal

Veja os gols de ADHering/Uniasselvi/FMD Blumenau 4 x 4 Chapecoense Futsal



Jogo válido pela sétima rodada do returno da primeira fase do campeonato estadual da divisão especial do campeonato catarinense de futsal de 2011.

Ginásio: Galegão - Blumenau

Data:09/07/2011

Horário: 19h30

Maiores informações e comentários em:
http://www.neiadrianofutsal.com.br/2011/07/adheringuniasselvifmd-blumenau-4-x-4.html

ADHering/Uniasselvi/FMD Blumenau 4 x 4 Chapecoense Futsal

A ADHering/Uniasselvi/FMD Blumenau encerrou sua participação na primeira fase do estadual da divisão especial jogando no último sábado a noite no ginásio do Galegão em Blumenau.

O empate de 4 a 4 com a equipe de Chapecó, serviu apenas para composição das chaves para a segunda fase, já que as duas equipes já não tinham mais chances de disputar o titulo da primeira fase, que ficará com Ibirama ou Rio do Sul. Com isso a  partida desenrolou-se em um clima ameno, combinando com o frio que fazia em Blumenau no momento da partida, e que também espantou o público do ginásio do Galegão, pouquíssimas pessoas compareceram para assistir a partida.

O jogo:

A ADHering começou muito bem a partida roubando muitas bolas e saindo forte nos contra ataques, em um destes contra ataques puxados por João, o camisa 6 de Blumenau toca para Maico que após confusão na área chapecoense encontra Rafael livre para empurrar para as redes adversárias, 1 a 0 ADHering aos 54 segundos de jogo.

Mas o contra ataque também funcionava do lado contrário e quando Maico perdeu a bola, Barbosa carregou até a conclusão, batendo cruzado, rasteiro no canto esquerdo de Kunze, aos 3:34 empatando a partida.

Aos 8:57, nova roubada de bola, desta vez de Rafael, que serviu rapidamente  Dudu, o ala blumenauense chuta forte no canto direito do arqueiro Onir, ADHering 2 x 1.


14:29, após tiro de meta para a ADHering, Jonas faz grande jogada saindo sem bola nas costas da defesa adversária e chuta cruzado para o desvio do camisa 20 de Blumenau, Cleiton amplia 3 x 1.

Porém logo em seguida, após cobrança ensaiada de escanteio, Alemão diminui para os visitantes. 3 x 2.

Veio o segundo tempo e logo aos 22:48, Maico tenta recuperar a bola, mas ela sobra para o jogador Matheus, camisa 10 de Chapecó, que livre, bate no alto, sem chances para Ivan, deixando tudo igual novamente, 3 x 3.

A equipe da ADHering fica novamente em vantagem no placar após nova roubada de bola de João, ele conduz a bola e toca para Maico que devolve o passe de primeira, o ala bate cruzado encontrando Jonas livre no segundo pau. O artilheiro blumenauense na divisão especial precisa chutar duas vezes para marcar, mas converte seu nono gol na competição botando novamente a ADHering em vantagem aos 32:11.

Mas não era noite da primeira vitória da ADHering no galegão neste ano, 25 segundos depois,  Rafael tenta um passe no meio para Maico e é interceptado por Matheus, que carrega e toca no canto de Ivan, dando números finais a partida.

Final de Jogo no Galegão em Blumenau:
ADHering/Uniasselvi/FMD Blumenau 4 x 4 Chapecoense Futsal

sexta-feira, 8 de julho de 2011

ADHering encerra participação na primeira fase neste sábado

A equipe da ADHering/Uniasselvi/FMD Blumenau encerra sua participação na primeira fase do estadual da divisão especial neste sábado, as 19h30 no ginásio do Galegão.

   Para a partida contra a Chapecoense Futsal, a equipe blumenauense novamente tem problemas na montagem do grupo que estará a disposição para a partida, Gude está suspenso pelo terceiro cartão amarelo, Cicero será poupado pois está sentindo um desconforto no púbis e deverá ser pouco utilizado. Paulinho é outro que será relacionado mas não deve atuar, pois está em fase final de recuperação e a idéia é que esteja com condições totais de jogo em mais uma semana, já o central Cleiton, sofreu uma torção no tornozelo esquerdo no treino de terça feira mas tem presença confirmada no sábado, porém como ficou o resto da semana tratando, sem treinar deve sentir um pouco o ritmo da partida. Outro atleta que desfalca a equipe é o ala Alemão ainda recuperando de cirurgia no joelho esquerdo.

   O treinador da Chapecoense, Agnaldo, terá mais uma vez apenas 11 atletas para a partida, Pi e Coelho seguem lesionados. O ala Pi já reiniciou os treinamentos físicos e deve estar de volta as quadras em duas semanas, já Coelho, ainda não tem previsão de volta.

   A equipe da ADHering está em quarto lugar na classificação geral e com a vitória pode terminar a primeira fase na terceira posição, ja a equipe do oeste está em quinto, porém não tem mais chances de ultrapassar a equipe blumenauense e em caso de derrota, pode ficar em sexto ou até mesmo em sétimo lugar dependendo dos resultados das outras partidas.

  A partida terá transmissão ao vivo pela Radio Blumenau AM 1260KH (ou clique aqui para acompanhar on-line)

    Acompanhe também a partida pelo Twitter @adhering


Resumo:

ADHering/Uniasselvi/FMD Blumenau X Chapecó Futsal

Local: Ginásio Galegão - Blumenau
Horário: 19h30
Arbitragem: Luiz Carlos Nienkoter (CBFS - Rio do Sul)
                     Daniel Robson ALves (CBFS - Rio do Sul)

terça-feira, 5 de julho de 2011

São José contrata melhor goleiro do mundo - Tiago

goleiro Tiago, considerado o melhor do mundo pela Fifa em 2008, acertou com o São José/ Vale Sul Shopping/ Unimed. O atleta se apresenta oficialmente no clube na próxima segunda-feira (11), mas só poderá estrear quando sua documentação for regularizada.

Tiago, que defendia o russo TTG Ugra/ Gazpron, retornou ao Brasil no fim de maio último e desde o dia 6 de junho treinava na equipe joseense para manter a forma física. “Na ocasião ele manifestou interesse de ficar com a gente, então fomos atrás de recursos para viabilizar o acerto”, disse o técnico Ivan Gomes.

Para o goleiro, essa é oportunidade esperada. “É uma honra trabalhar com o Ivan e o Firma [preparador físico]. Estar ao lado de profissionais competentes era justamente o que eu esperava desde que voltei. Na semana em que treinei com eles pude conferir a estrutura oferecida pelo clube e o nível dos jogadores da equipe. Então juntei as peças e vi que seria uma ótima oportunidade”, declarou.

Com a chegada de Tiago, o time de São José terá quatro goleiros à disposição. Pezão, Velloso e Careca são os pratas da casa. “Ele vem para somar e ajudar o grupo, que tem se saído muito bem nas competições”, ressalta Ivan.

A equipe do Vale do Paraíba garantiu classificação na segunda fase da Liga Nacional com três rodadas de antecedência. No Campeonato Paulista, a vaga na próxima fase também está garantida. Até agora o clube segue na sexta colocação com 22 pontos. Na sexta-feira (8), disputa o último jogo da rodada, em casa, contra Itapeva.

Neste semestre São José conquistou o pentacampeonato da Copa TV Vanguarda. Foi ainda bicampeão nos Jogos Abertos Brasileiros e na Copa Zona Livre, torneio extraoficial em que representou a equipe Bluval.

(retirado do site do São José Futsal)