segunda-feira, 7 de novembro de 2011

MEMBRO DOMINANTE E NÃO-DOMINANTE NO FUTSAL: VARIABILIDADE, VELOCIDADE LINEAR DAS ARTICULAÇÕES, VELOCIDADE DA BOLA E DESEMPENHO

Trabalho realizado por Fabio Augusto Barbieri, Paulo Roberto Pereira Santiago, Lilian Teresa Bucken Gobbi, Sergio Augusto Cunha, da UNESP, Universidade Estadual Paulista.


Resumo

O objetivo deste estudo foi examinar a variabilidade do movimento angular das articulações do quadril, joelho e tornozelo durante o chute com o dominante e não-dominante no futsal e também avaliar o desempenho, a velocidade da bola e a velocidade linear destas articulações e do pé durante os chutes. Os participantes realizaram cinco chutes com máxima velocidade com cada membro, que foram filmados por câmeras digitais a 120 Hz, objetivando acertar um alvo de 1 m2 posicionado no centro do gol. As imagens dos chutes foram analisadas no software DVIDEOW e os dados brutos foram suavizados através da função LOESS. Os resultados
apresentaram melhor desempenho, maior velocidade da bola e menor variabilidade para o membro dominante; e maior velocidade linear para o lado não-dominante.



 Para o artigo completo, Clique Aqui.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Vídeo 41 - Vídeo com os gols de ADHering/Uniasselvi/FMD Blumenau x Concórdia - Returno


Veja os gols de ADHering/Uniasselvi/FMD Blumenau 1 x 3 IACC/Concórdia





Jogo válido pelo returno da terceira fase, quartas de final, do campeonato estadual da divisão especial do campeonato catarinense de futsal de 2011.

Ginásio: Centro de Eventos de Concórdia

Data:26/10/2011

Horário:20hs

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Vídeo 40 - Vídeo com os gols de ADHering/Uniasselvi/FMD Blumenau x Concórdia


Veja os gols de ADHering/Uniasselvi/FMD Blumenau 3 x 3 IACC/Concórdia





Jogo válido pelo turno da terceira fase, quartas de final, do campeonato estadual da divisão especial do campeonato catarinense de futsal de 2011.

Ginásio: ADHering

Data:22/10/2011

Horário:20hs

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Efeito agudo do exercício durante e após o treinamento

Interessante material montado pelo prof. Washington Carlos Vieira, mostrando os efeitos do exercício durante e após o treinamento

Espero que vocês tirem proveito deste material, pois o mesmo possui muitos dados interessantes para o  entendimento das características fisiológicas do exercício, fundamental para a montagem dos treinamentos.

Bom proveito!!!


ADHering/Uniasselvi enfrenta Concórdia por uma vaga nas Semifinais do Catarinense


Será neste sábado (22/10), ás 20hs, no ginásio da ADHering, a primeira partida do confronto de quartas de finais do campeonato estadual catarinense de futsal da divisão especial 2011.

A ADHering/Uniasselvi/FMD Blumenau enfrenta nesta fase o IACC/Aguia Seguros/Unimed/Umbro da cidade de Concórdia, que terminou a segunda fase do estadual em segundo lugar no grupo B com 15 pontos, ficando atrás apenas da Krona com 18. Já a ADHering acabou em terceiro lugar no grupo C, com 12 pontos.

Este confronto marca o reencontro das equipes que fizeram uma das semifinais do catarinense de 2010. Na ocasião a equipe do meio oeste levou vantagem, vencendo o jogo de ida, em concórdia por 3 x 2, e empatando o jogo da volta em  Blumenau pelo placar de 1 x 1.



A IACC/Concórdia não terá o ala Maran, que cumpre suspensão automática pelo terceiro cartão amarelo, já Hiltinho e Augusto ainda seguem como dúvidas, mas devem jogar a partida deste sábado.

Pelo lado da ADHering/Uniasselvi, o único desfalque confirmado é o central Cleiton, suspenso pela expulsão sofrida na partida contra Unesc/Siderópolis. Alemão também segue como dúvida e sua presença deve ser confirmada apenas minutos antes da partida.

O jogo de volta será na próxima quarta (26) às 20hs30 na Arena de Concórdia.

O vencedor deste confronto disputará a semifinal contra o vencedor de Krona Futsal e Hipper Freios/Unisul.




quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Vídeo 39 - Vídeo com os gols de ADHering/Uniasselvi/FMD Blumenau x Siderópolis

Veja os gols de ADHering/Uniasselvi/FMD Blumenau 3 x 3 Unesc/Siderópolis






Jogo válido pela quinta rodada do returno da segunda fase do campeonato estadual da divisão especial do campeonato catarinense de futsal de 2011.

 Ginásio: ADHering - Blumenau

 Data:12/10/2011

 Horário:20hs

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Artigo sobre a cinética da creatina quinase ao longo da temporada no futebol profissional

  Trabalho realizado pelos alunos Daniel Barbosa Coelho, Rodrigo Figueiredo Morandi, Marco Aurélio Anunciação de Melo e Emerson Silami-Garcia da Escola de Educação Física,Fisioterapia e Terapia Ocupacional da Universidade Federal de Minas Gerais, e publicado na Revista Brasileira de Cineantropometria e Desenvolvimento Humano 2011 13(3).

Nos últimos anos ocorreu grande aprimoramento dos métodos de controle de sobrecarga no esporte. Hoje já é possível avaliar a fadiga dos atletas através de testes físicos e psicológicos, da percepção de esforço e comportamento dos marcadores fisiológicos (frequência cardíaca e lactato, por exemplo) e bioquímicos.
Dentre as variáveis bioquímicas a análise das concentrações plasmáticas de creatina quinase tem ganhado grande destaque. A liberação desta enzima na circulação sanguínea fica aumentada quando ocorre lesão em algum músculo do corpo (rompimento de fibras), assim sendo ela se torna um excelente marcador de lesão muscular (inclusive coração, por isso ela é também utilizada no diagnóstico de infarto).
No futebol, devido ao grande número de divididas, freadas bruscas e acelerações, ocorrem diversas micro lesões na musculatura. Este estresse muscular vai  prejudicar o desempenho do atleta e até mesmo facilitar a ocorrência de uma lesão de maior gravidade. Por isso o controle das concentrações plasmáticas de creatina quinase tem sido muito utilizado no futebol, já que é muito comum ter a realização de dois jogo por semana (que pode ser um intervalo insuficiente de recuperação muscular).

Confira o artigo completo AQUI.

Vídeo 38 - Vídeo com os gols de ADHering/Uniasselvi/FMD Blumenau x Rio do Sul

Veja os gols de ADHering/Uniasselvi/FMD Blumenau 2 x 4 Rio do Sul


 


 Jogo válido pela quarta rodada do returno da segunda fase do campeonato estadual da divisão especial do campeonato catarinense de futsal de 2011.

 Ginásio: João Moretti - Ibirama

 Data:10/10/2011

 Horário:20hs30

domingo, 9 de outubro de 2011

Vídeo 37 - Vídeo com os gols de ADHering/Uniasselvi/FMD Blumenau x Chapecoense


Veja os gols de ADHering/Uniasselvi/FMD Blumenau 2 x 1 Chapecoense Futsal





Jogo válido pela quarta rodada do returno da segunda fase do campeonato estadual da divisão especial do campeonato catarinense de futsal de 2011.

Ginásio: ADHering

Data:08/10/2011

Horário:20hs

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Vídeo 36 - Vídeo com os gols de ADHering/Uniasselvi/FMD Blumenau x Florianópolis

 Veja os gols de ADHering/Uniasselvi/FMD Blumenau 1 x 1 Florianópolis Futsal




 Jogo válido pela segunda rodada do returno da segunda fase do campeonato estadual da divisão especial do campeonato catarinense de futsal de 2011.

Ginásio: Galegão

Data:06/10/2011

Horário:20hs

Não deixe de assistir: http://www.neiadrianofutsal.com.br/2011/10/penalti-nao-marcado-adhering-1-x-1.html

Vídeo 35 - Pênalti não marcado ADHering 1 x 1 Florianópolis

Somos obrigados a nos sujeitar a isso...

É repugnante a falta de qualidade de alguns de nossos árbitros, e eu acredito que seja só falta de qualidade mesmo.

O grande problema é que isso se repete em toda rodada, e nada é feito pela FCFS para resolver, uma semana depois, eles voltam a apitar e fazer as mesmas barbaridades.

Erros sempre vão existir, porém tem coisas que não tem explicação!!!




Abaixo seguem mais lances contra a ADHering somente desta temporada:






quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Semana decisiva para a ADHering

A ADHering/Uniasselvi/FMD Blumenau inicia nesta quinta feira uma verdadeira maratona de jogos pelo campeonato estadual da divisão especial de futsal, serão 4 jogos em 6 dias.

E a sequência começa amanhã (06/10) na ADHering, às 20hs, onde a equipe blumenauense enfrentará a equipe do Florianópolis Futsal, que está entre as 4 melhores equipes da Liga Nacional e eliminou da competição nesta semana, a equipe da Copagril de Marechal Candido Rondon, atual vice campeã da competição.

Para esta partida a novidade será a estréia do pivô blumenauense Keko (foto). Ele já treina com a equipe a 10 dias e é presença certa na partida desta quinta feira.

Keko, de preto, estréia na ADHering nesta quinta feira contra Florianópolis

No sábado (08/10), novamente em Blumenau, o adversário será a equipe da Chapecoense Futsal, também às 20hs no ginásio da ADHering.

Na segunda (10/10) o confronto é fora de casa e a ADHering viaja até Ibirama onde enfrenta a forte equipe de FMD Rio do Sul/Unidavi/Pamplona, no ginásio João Moretti às  20hs30.

E a equipe encerra a sua participação na segunda fase do campeonato estadual na quarta feira (12/10), jogando novamente no ginásio da ADHering às 20hs contra a equipe da Unesc/Siderópolis.

A equipe da ADHering/Uniasselvi/FMD Blumenau precisa de no mínimo duas vitórias nestes quatro confrontos para conseguir a classificação para a terceira fase da competição.

Para isso a equipe conta com o apoio da torcida blumenauense, que sempre nas horas decisivas compareceu ao ginásio e apoiou o Futsal de Blumenau. Lembrando que os jogos em casa serão realizados no ginásio da ADHering no bairro Água Verde, com início às 20hs.

Os ingressos serão vendidos na entrada do clube ao preço de R$10,00. Sócios da ADHering não pagam, estudantes e idosos pagam meia entrada.

Compareça, venha torcer pelo futsal de Blumenau. Vamos lotar o ginásio da ADHering e empurrar a equipe rumo a classificação.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Avaliação sérica de danos musculares e oxidativos em atletas após partida de futsal

Artigo publicado na Revista Brasileira de Cineantropometria e Desempenho Humano, periódico da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina 

Trabalho realizado pelos acadêmicos: Claudio Teodoro de Souza, Cleber de Medeiros, Luciano Acordi da Silva, Tiago Cesar Silveira, Paulo Cesar Silveira, Cleber Aurino de Pinho, Debora da Luz Scheffer, Ricardo Aurino Pinho




Resumo – O futsal e uma modalidade esportiva que requer súbita aceleração e desaceleração com brusca mudança de direção. Este esporte expõe seus praticantes a grandes impactos, causando danos musculares e oxidativos. O objetivo desta pesquisa foi avaliar os níveis séricos de marcadores de danos musculares e oxidativos em atletas após jogo de futsal. Participaram do estudo, seis atletas de futsal, com idade média (21,2 ± 0,98 anos), peso (67,1± 5,5 kg) e altura (171,0 ± 0,07 cm). As coletas foram obtidas 30 minutos antes do jogo 1 (Pré-jogo); imediatamente após o jogo 1 (pós-jogo 1) e imediatamente após o segundo jogo (pós-jogo 2), que foi realizado 24 horas após o jogo 1. O soro foi utilizado para avaliações séricas de creatina quinase, dano protéico e lipídico. As concentrações de creatina quinase, peroxidação lipídica (xilenol) e carbonilação de proteína (carbonil) foram significativamente maiores após o término dos jogos 1 e 2, quando comparadas aos valores pré jogo. Os valores de sulfidrila foram menores após o término dos jogos 1 e 2, quando comparados aos valores pré jogo.     
   Nenhuma diferença foi observada quando comparados os valores após jogo 1 e o jogo 2 em todos os parâmetros analisados. Coletivamente, os resultados demonstram que a partida de futsal provoca danos musculares e oxidativos.
   Surpreendentemente, não houve incremento nos parâmetros avaliados ao final do jogo 2.
   Devido ao reduzido conhecimento em relação ao tempo de recuperação apos uma partida de futsal, acredita-se que este estudo seja de grande importância para os profissionais que trabalham com esse esporte.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Vídeo 34 - Vídeo com os gols de ADHering/Uniasselvi/FMD Blumenau x HipperFreios/Unisul

Veja os gols de ADHering/Uniasselvi/FMD Blumenau 4 x 4 HipperFreios/Unisul




Jogo válido pela primeira rodada do returno da segunda fase do campeonato estadual da divisão especial do campeonato catarinense de futsal de 2011.

Ginásio: Salgadão - Tubarão
Data:17/09/2011
Horário:20hs30

Maiores informações e comentários em:
http://www.neiadrianofutsal.com.br/2011/09/adheringuniasselvifmd-blumenau-busca.html

ADHering/Uniasselvi/FMD Blumenau empata com HipperFreios/Unisul em grande jogo.

Foi uma partida super disputada, jogada em um clima de tensão absoluta e em altíssimo nível. Assim pode ser descrita a partida entre ADHering/Uniasselvi e HipperFreios/Unisul disputada na noite deste sábado 17/09, no Ginásio Salgadão, em Tubarão.


E a equipe da ADHering/Uniasselvi/FMD Blumenau conseguiu voltar para casa trazendo um ponto na bagagem. Ponto esse que pode ser considerado muito importante, pois mantém a equipe de Tubarão atrás na tabela e ainda garante o confronto direto entre as duas equipes a favor da ADHering, já que ambas estão na disputa direta por uma das vagas para a terceira fase do Estadual da Divisão Especial. Disputa esta que a cada rodada se torna mais acirrada, devendo ser decidida apenas na última rodada, devido ao grande equilíbrio entre as equipes.


A ADHering/Uniasselvi/FMD Blumenau enfrentaria a equipe do Florianópolis Futsal no próximo sábado dia 24/09, porém a equipe da capital do estado tem compromisso pelas quartas de final da Liga Nacional contra a Copagril de Marechal Cândido Rondon, na mesma data, e a FCFS ainda não definiu uma nova data para o confronto pelo estadual.



O jogo:


A partida iniciou muito nervosa, com jogadas ríspidas de ambos os lados e as duas equipes buscando o gol. Aos 7:40, Canabarro abre o placar em cobrança de falta. Dois minutos depois, a ADHering empata na mesma moeda, Cleiton tira a marcação e bate forte após falta cobrada por Alemão.


A equipe do sul do estado volta a ficar na frente do placar após contra ataque, Gustavo marca para Unisul, 2 a 1 aos 11:33.


A ADHering voltou melhor para o segundo tempo e logo aos 2 minutos, Jonas empata após efetuar roubada de bola, ele recebe passe de Rafael e chuta forte, deixando tudo igual novamente.


A ADHering/Uniasselvi/FMD Blumenau passou a comandar as ações do jogo e conseguiu a virada aos 30:39 através de Alemão, em cobrança de penalidade máxima, sofrida por Dudu.


Com o resultado adverso, a equipe da Unisul passa a jogar com o goleiro Nilton Jr. na armação do jogo, e em uma destas investidas que ele voltou a empatar a partida, com um chute forte e rasteiro no canto esquerdo do goleiro Ivan. 3 x 3, aos 33:51 de jogo.


Mas na reposição de centro, a ADHering volta a comandar o placar através de Gude, aproveitando nova roubada de bola de Jonas, o pivô camisa 17 de Blumenau dribla Gustavo e bate rasteiro botando novamente a equipe da ADHering na frente do placar.


Porém faltando 2 minutos para o fim da partida, Pablo faz grande jogada pela ala esquerda e bate cruzado para o desvio de Canabarro, deixando tudo igual e dando números finais a partida.

Final de jogo no ginásio Salgadão em Tubarão, ADHering/Uniasselvi/FMD Blumenau 4 x 4 HipperFreios/Unisul

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Vídeo 33 - Vídeo com os gols de ADHering/Uniasselvi/FMD Blumenau x Florianópolis Futsal

Veja os gols de ADHering/Uniasselvi/FMD Blumenau 0 x 3 Florianópolis Futsal



Jogo válido pela quinta rodada do turno da segunda fase do campeonato estadual da divisão especial do campeonato catarinense de futsal de 2011.

Ginásio: Sest/Senat - Florianópolis
Data:14/09/2011
Horário:20hs15

Maiores informações e comentários em:
http://www.neiadrianofutsal.com.br/2011/09/adheringuniasselvifmd-blumenau-0-x-3.html

ADHering/Uniasselvi/FMD Blumenau 0 x 3 Florianópolis Futsal

   A equipe blumenauense da ADHering/Uniasselvi/FMD Blumenau, não conseguiu segurar a forte equipe de Florianópolis e saiu de quadra derrotada pelo placar de 3 a 0 para o Florianópolis Futsal.

   A partida, válida pela quinta rodada da 2ª fase do campeonato estadual da divisão especial do salonismo catarinense, foi muito disputada e o equilíbrio entre as equipes foi a marca da partida, mas nestas situações os detalhes definem o vencedor, e então a maior experiência da equipe da casa veio a tona. Florianópolis soube aproveitar as oportunidades e resolveu o jogo em dois contra ataques. No final da partida após uma saída de bola errada, Guto marca o terceiro e decretou o placar final do jogo.

Os gols:

Os gols só saírão no segundo tempo. Aos 24:22, Vini marca o primeiro, após cobrança de falta, ele bate firme e abre o placar para a equipe da capital.

10 minutos depois, em um contra ataque puxado por Marcio, Antônio marca um belo gol encobrindo o goleiro Ivan. 2 a 0 para Florianópolis.

Nos segundos finais, Guto aproveita saída de bola errada por parte da ADHering e chuta rasteiro definindo o placar.

Final de partida no Sest/Senat em Florianópolis, ADHering/Uniasselvi/FMD Blumenau 0 x 3 Florianópolis Futsal.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Vídeo 32 - Entrevista com o fisiologista da Seleção Brasileira de Futsal ao Globo Esporte


Entrevista feita em 2009 pelo Globo Esporte com Guilherme Rodrigues, o então fisiologista da seleção brasileira de Futsal, repassando vários dados atuais sobre o desempenho dos atletas, como metragem percorrida, intensidade, perda de calorias e líquidos durante uma partida.


Matéria bem interessante, espero que vocês curtam




segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Vídeo 31 - Vídeo com os gols de ADHering/Uniasselvi/FMD Blumenau x Chapecoense


Veja os gols de ADHering/Uniasselvi/FMD Blumenau 2 x 2 Chapecoense






Jogo válido pela quarta rodada do turno da segunda fase do campeonato estadual da divisão especial do campeonato catarinense de futsal de 2011.

Ginásio: Sesc - Chapecó
Data:03/09/2011
Horário:18hs30

Maiores informações e comentários em:
http://www.neiadrianofutsal.com.br/2011/09/adheringuniasselvifmd-blumenau-2-x-2.html

ADHering/Uniasselvi/FMD Blumenau 2 x 2 Chapecoense Futsal


   Após estar perdendo por 2 a 0, a equipe ADHering/Uniasselvi/FMD Blumenau mostrou garra e superação e buscou o empate faltando 2 segundos para o fim da partida.

   A equipe blumenauense começou bem a partida, tendo o domínio das ações ofensivas e levando perigo ao gol adversário.

   Porém aos 17:32, o ala Barbosa da equipe da Chapecoense, recebe bola nas costas da defesa blumenauense e toca para Matheus que empurra para o gol, abrindo o placar para a equipe da casa.

   O gol desestabilizou a equipe da ADHering que passou a errar muito e dar alguns contra ataques para a Chapecoense.

   Já no segundo tempo, a ADHering retomou o controle da partida e novamente passou a comandar as ações ofensivas. E foi em um destes ataques, com Ivan jogando adiantado, que o atleta Barbosa aproveitou um passe errado da ADHering e fez um belo gol, por sobre o goleiro blumenauense. Chapecoense 2 x 0.


   A partir do gol, foi pressão da ADHering, que utilizando o goleiro linha conseguiu diminuir, com Gude após passe de Cícero. 2 X 1 aos 36:21.

   E no final da partida, Alemão fez excelente passe para Maico, que dribla o adversário e por cobertura, empata a partida, faltando  2 segundos para o final do jogo.

   Final de Jogo em Chapecó, Chapecoense Futsal 2 X 2 ADHering/Uniasselvi/FMD Blumenau.

   A equipe da ADHering/Uniasselvi/FMD Blumenau na última rodada do turno vai a capital do estado, onde enfrenta a equipe de Florianópolis, na sexta feira (09/09) as 20h30 no Sest/Senat.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Vídeo 30 - Vídeo com os gols de ADHering/Uniasselvi/FMD Blumenau x Rio do Sul

Veja os gols de ADHering/Uniasselvi/FMD Blumenau 1 x 1 FMD Rio do Sul/Unidavi/Pamplona





Jogo válido pela terceira rodada do turno da segunda fase do campeonato estadual da divisão especial do campeonato catarinense de futsal de 2011.

Ginásio: Galegão
Data:31/08/2011
Horário:20hs

Maiores informações e comentários em:
http://www.neiadrianofutsal.com.br/2011/09/adheringuniasselvifmd-blumenau-1-x-1.html

ADHering/Uniasselvi/FMD Blumenau 1 x 1 Rio do Sul


Foi um bom jogo na noite de ontem(31), no ginásio Galegão em Blumenau.

  ADHering/Uniasselvi/FMD Blumenau e FMD Rio do Sul/Unidavi/Pamplona realizaram um jogo muito equilibrado, com algumas chances para ambos os lados e muito equilíbrio tático. Jorginho e Xande conseguiram neutralizar os pontos fortes dos adversários, e com isso a partida acabou definida em lances isolados, uma bola parada para Rio do Sul e um contra ataque pelo lado blumenauense.

  A ADHering ainda teve algumas oportunidades, mas não conseguiu converter em gols, e o resultado de 1 a 1, acabou sendo justo pelo equilibrio da partida.

Os gols:

  Faltando menos de 1 segundo para o final do primeiro tempo, Andy aproveita bobeada da defesa blumenauense e empurra para o gol após cobrança de escanteio de Deucio, abrindo o placar para Rio do Sul.

A ADHering retornou para o segundo tempo disposta a buscar o resultado, e iniciou forte pressão sobre a equipe visitante, até que em um contrataque puxado por Gude, que na força conseguiu manter a posse da bola e após  bate rebate, fez passe preciso para Cleiton chegar batendo rasteiro e deixando tudo igual no galegão.

Final de jogo no Galegão em Blumenau, ADHering/Uniasselvi/FMD 1 X 1 FMD Rio do Sul/Unidavi/Pamplona

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Precisão do chute está relacionada ao efeito do estresse


Retirado do site Universidade do Futebol


Presença de goleiro e informação prévia do lado do chute são fatores determinantes para degradação da pontaria e reprodutibilidade do movimento
O Laboratório de Fisiologia do Comportamento do Instituto de Ciências Biomédicas da USP, em São Paulo, estuda processos de controle motor no esporte, que envolvem aspectos como percepção visual, treinamento, estresse e fadiga. A avaliação do professor Ronald Ranvaud é que os cobradores, em geral, não se prepararam para esse momento decisivo, sem o traçar de um planejamento estratégico prévio.
“Sem ter esse preparo, a situação do cobrador é uma situação, em geral, de estresse, portanto, de confusão mental. Leva, inclusive, a imaginar que vai errar”, justificou, em entrevista ao programa SporTV Repórter, cuja edição retrasada abordou a “A Ciência e a Alma do Pênalti”.
Um dos alunos de Ranvaud, Nelson Myamoto, estudou em sua tese de mestrado a influência do estresse em cobradores de pênalti. Os voluntários faziam o teste através de um computador, em dois ambientes diferentes: na sala de aula, em que o experimento era projetado num telão e os alunos torciam contra e a favor, e no laboratório, em uma cabine acústica, sem barulho e interferência externa.
“No experimento em laboratório, os cobradores atingiam praticamente 100% de aproveitamento. Na situação de sala de aula, no meu experimento especificamente, em uma análise mais global, eles atingiam 80%. Se em uma situação de laboratório nós tivemos a influência do estresse no desempenho motor dos nossos voluntários, imagine essa situação em um esporte como o futebol, que é a paixão nacional”, questionou o pesquisador.

A partir de um mapeamento do gol para chegar à “batida perfeita de pênalti”, Ranvaud dividiu a meta em quatro colunas iguais, sendo a metade que fica no meio do gol ocupada pelo defensor principal.
“Como o Pelé dizia: 'não chuta ali'. Chuta um quarto para fora à direita ou à esquerda. Além disso, não chuta rasteiro. Chuta nos dois terços superiores do gol. A uma velocidade de 80, 85 km por hora, não há como o goleiro defender. Eventualmente um goleiro que, se tiver adiantado bastante, um goleiro muito alto, pode pegar naquele cantinho mais próximo dele, embaixo, talvez. Mas é muito, muito, muito raro”, garantiu o pesquisador.
Pênalti ser loteria? Ranvaud discorda e entende que a finalização será jogada à sorte se o atleta não treinar. Agora, se a mente do batedor estiver 100% comprometida com o fato de executar aquele gesto já ensaiado, no qual ele tem confiança, o nível de estresse seria bem menor e o índice de conversão subiria muito.
Diante de um gramado bem cuidado, sem recordar o fracasso da equipe principal na Copa América e, principalmente, bem treinada, a seleção brasileira sub-20 superou a Espanha na semifinal do Mundial da categoria justamente nas cobranças de penalidade máxima, após igualdade no tempo normal e na prorrogação.
“Em nenhum momento eu pensei no que aconteceu na Copa América, pois isso acontece raramente, uma vez a cada dez anos. Foi uma eventualidade, o Brasil nunca foi de perder tantos pênaltis. Pensei nos nossos treinamentos, em como trabalhamos bem. Quando fomos para os pênaltis eu estava confiante, tranquilo. Tentei esperar ao máximo, mas tinha que escolher um canto. Sei do jeito que os espanhóis batiam, estudei antes do jogo. Ainda bem que acertei dois lados. Isso é competência, não é sorte”, afirmou o goleiro Gabriel, que defendeu dois chutes.
“Na Copa América a seleção jogou em um pasto, então também acho que faz diferença. Embora a gente tenha treinado muitas penalidades”, completou o treinador Ney Franco. Na final, diante de Portugal, as emoções não chegaram ao mesmo patamar – mas a vitória por 3 a 2 só ocorreu no tempo extra.
  
Confira estudo comandado por Ronald Ranvaud e Nelson Miyamoto, apresentado no XVI Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte e III Congresso Internacional de Ciências do Esporte:
Durante a cobrança do pênalti no futebol o goleiro deve ficar na linha do gol até que a bola seja tocada pelo cobrador (FIFA, 2002). No período em que o cobrador se desloca em direção à bola, as informações visuais fornecidas pelo goleiro podem ser utilizadas pelo cobrador para definir, modular ou alterar seu plano motor. O cobrador, portanto, tem um certo tempo disponível para decidir detalhes essenciais do que fazer, em função da ação do goleiro, mas o tempo à sua disposição diminui com a aproximação à bola.
Um protocolo experimental desenvolvido em laboratório, que simula aspectos importantes de uma cobrança de pênalti, analisou a dinâmica da determinação da lateralidade da cobrança em função da lateralidade de movimentos precoces do goleiro (MORYA, 2003a). Foi identificado, em particular, o “Ponto-de-Não-Retorno” (PNR), ou seja o momento além do qual não é mais possível para o cobrador mudar a lateralidade do chute, mesmo que, naquela altura, o goleiro indique claramente que escolheu o canto onde irá a bola. O trabalho mostrou serem necessários pelo menos 240 ms para reagir à indicação do goleiro (MORYA et al., 2001). Isto significaria que o cobrador de um pênalti, percebendo a intenção do goleiro depois de 240 ms do contato com a bola, seguramente tem menos de 50% de chance de reagir adequadamente.
Surgiram indícios, também, que decidir alterar a lateralidade do chute em momentos anteriores, até >450 ms antes do contato com a bola, pode afetar a precisão do chute. Estudos em campo encontraram que a velocidade média da bola para pênaltis chutados na Copa do Mundo de 2002 foi por volta de 115 km/h (BIGATÃO et al., 2003; MORYA et al., 2003b). Isto significa que a bola leva 340 ms para chegar ao gol (op cit). Analisando tempos de reação e considerando a biomecânica da ação de defesa, tempos próximos a 350 ms correspondem a valores viáveis para que o goleiro tenha alguma chance de interceptar a bola, se o chute não for excelente. LEES e NOLAN, 2001 mediram o tempo que um goleiro demora pra chegar nos diferentes pontos do gol e qual a velocidade que a bola deve ter para que o goleiro não tenha tempo de chegar nela. Outro estudo (MORYA et. al., 2003b) registrou o local das cobranças e identificou as regiões em que raramente tem defesas. Assim, pode-se dizer que existe o pênalti perfeito.
Pode-se considerar que o pênalti perfeito é aquele chutado dentro do gol com velocidade suficiente para o goleiro não poder chegar até a bola. Quanto mais perto do poste, menor è a exigência quanto à velocidade da bola. Qualquer outra estratégia apresenta riscos e não garante que o cobrador faça o gol. Porém, apesar da evidência de estudos científicos indicando a importância do pênalti em um jogo de futebol e propondo várias estratégias para abordar o problema, muitos técnicos, atletas e dirigentes atribuem o desempenho na cobrança de um pênaltimuito mais à sorte ou ao azar, do que a questões técnicas ou fisiológicas. Poucas são as equipes que incluem rotinas de treino sério da cobrança do pênalti (BONIZZONI, 1988; MILLER, 1998), o que provavelmente leva ao baixo índice de conversão por parte dos cobradores.
Entre um terço e um quarto dos pênaltis batidos pelos melhores profissionais em jogos oficiais não são convertidos em gol (MORYA et. al. 2003b; MILLER, 1998). Considerando a velocidade da bola, a habilidade no chute desses jogadores e o tempo necessário para que o goleiro atinja os cantos do gol (LEES E NOLAN, 2001), é surpreendente que o desempenho dos cobradores não seja bem melhor. O mau desempenho é muitas vezes atribuído ao estresse da situação. Uma opinião muito difundida é que treinar é inútil, ou até impossível, pois não há como reproduzir, em treinos, as condições de estresse da vida real.
O efeito do estresse durante um pênalti foi muito bem caracterizado por MIYAMOTO et. al., 2007. Através do mesmo protocolo utilizado por MORYA, 2003, porém na presença de dezenas de espectadores, o trabalho visou determinar o efeito do estresse induzido por espectadores sobre o desempenho motor. Os resultados (MIYAMOTO et. al. 2007) indicaram, como era esperado, que o “ponto de não retorno” recuou (de 250 para 290 ms antes do contato com a bola). Mas muito mais interessante e inesperado foi que, sob a situação de estresse, o desempenho saturou a 80%, ou seja, mesmo que o goleiro fornecesse pistas de sua ação com bastante antecedência, os voluntários eram incapazes de responder corretamente 100% das vezes. Eles colocavam a bola no mesmo lado do goleiro em porcentagem apreciável das tentativas. Estudos em campo (JORDET et. al. 2006; JORDET et. al. 2007a; JORDET et. al. 2007b) também demonstraram que o estresse está intimamente ligado com um pior desempenho durante as cobranças.
Atletas de elite, que através de questionários mostraram ficar estressados durante a cobrança de um pênalti foram os que tiveram baixo índice de conversão. Esses achados são muito significativos, pois revelam aspectos inéditos do efeito de estresse, e fornecem pistas importante para a elaboração de estratégias de treino para essa situação.
Como o estresse é fator determinante no desempenho de uma cobrança de pênalti e treinadores e atletas acreditam que treinar pênalti seria inútil por não ser possível reproduzir em treino o efeito do estresse presente em jogos oficiais, o objetivo desse trabalho foi criar um protocolo que reproduza durante o treino uma situação de estresse, e verificar seus efeitos no controle motor do chute de um atleta de elite.
Materiais e Métodos
Desenvolvemos um protocolo experimental para medir a precisão e a reprodutibilidade de chutes de um jogador profissional de futebol. Para isso utilizamos:
1) 2 retângulos de madeirite de 1,60 (altura) x 1,80 (largura) com espessura de 15mm. As dimensões foram escolhidas por cobrir a área dos 4 retângulos nos cantos superiores do gol (Figura 1 e 2.), em que as estatísticas registram raríssimas defesas de pênalti em jogos oficiais. Os retângulos de madeirite foram pendurado deixando um vão de 2 cm da trave e 2 cm do travessão, em ambos os lados do gol. Determinamos um alvo de diâmetro de 22 cm (tamanho aproximado da bola) no meio do madeirite. A tarefa do jogador era de tentar sempre atingir o alvo com a maior precisão possível, e com velocidade da bola acima de 22m/s (80 Km/h). Pintamos o maderite com cal, de forma que seria possível determinar facilmente qual foi o ponto atingido pela bola em cada chute.






2) Radar de pistola – medimos a velocidade da bola em tempo real com um radar de velocidade modelo SportsStalker.
3) Filmadora – filmamos todas as tentativas de forma a ter os registros visuais de cada chute, para análise posterior.
Um atleta da primeira divisão do Campeonato Paulista de futebol participou do protocolo experimental, que era composto de 3 etapas:
1. Na primeira etapa (controle), o atleta chutou a bola situada na marca do pênalti, visando atingir o alvo. Foram 20 chutes para o alvo à direita, e 20 para o alvo à esquerda.
2. Na segunda etapa o mesmo atleta chutou, ainda mirando o alvo, 5 vezes para cada lado, mas, agora na presença de um goleiro profissional que tentaria defender “o pênalti”, considerando que a tarefa de atingir o alvo seria uma possível estratégia de cobrança de pênalti.
3. Na terceira e última etapa, o atleta deveria, antes do chute, indicar para o goleiro o lado para o qual chutaria (5 vezes para cada lado), sempre mirando o alvo. Dessa forma o goleiro já saberia para que lado pular.
Escolhemos as condições de área específica do gol e velocidade pelas quais seriam muito difícil um goleiro conseguir defender um pênalti. Em todas as situações medimos a precisão de cada chute em cm, ou seja a distância (cm) entre o alvo e a posição em que a bola atingiu o madeirite em cada chute. Fizemos uma análise de modelo linear geral para a precisão dos chutes e teste chiquadrado para o desempenho (gol ou não), adotando p<0,05 como significativo.

Resultados e Discussão
Precisão média
A imprecisão dos chutes, avaliada pela média das distâncias entre o alvo e onde a bola realmente atingiu o madeirite, aumentou na presença do goleiro (Tabela 1). Sem goleiro a distância média entre o alvo e o ponto em que a bola cruzou o plano do gol foi significativamente menor (0,59 m) do que quando havia goleiro, seja que este último não soubesse (0,96 m; p=0,05) ou soubesse (1,15 m; p=0,0007) o lado do chute.






O aumento médio da distância entre onde o cobrador foi instruído chutar e onde ele chutou indica que houve uma degradação em sua pontaria. Essa degradação pode ser interpretada como efeito do estresse introduzido pela presença do goleiro, pior quando o goleiro sabia a direção em que sairia o chute. Importante lembrar que a presença do goleiro era perfeitamente irrelevante para a tarefa à qual o cobrador estava submetido, ou seja, a de tentar atingir o alvo em cada chute, com a bola viajando a mais de 22 m/s.
Mesmo assim a presença dos goleiros influenciou significativamente o comportamento e o desempenho motor do jogador. O aumento considerável do desvio padrão sugere que haja outro efeito do estresse induzido pela presença do goleiro, qual seja maior dificuldade na reprodutibilidade do movimento de cada chute pelo cobrador. Na figura 3, que mostra a posição de todos os chute nas 3 situações, percebemos uma maior dispersão nos chutes com goleiro.
Comparando as duas situações, com goleiro e sem, percebemos que a nuvem de pontos sem goleiro é mais concentrada, indicando que sem o goleiro o cobrador consegue reproduzir os movimentos sem muita variabilidade. O contrário ocorre na presença do goleiro, o cobrador não consegue reproduzir os movimentos que pretende executar.





Figura 3. Posição (cm) que a bola atingiu o gol dos chutes nas 3 situações. 


O retângulo preto representa o maderite e as duas bordas pretas reforçadas desse retângulo, acima e a direita, indicam a trave e o travessão. Assim todos os pontos acima e a direita do retângulo são chutes para fora. O círculo vermelho indica defesa do chute. Podemos observar que os chutes na presença do goleiro são muito mais dispersos do que sem goleiro.

Desempenho médio

Apenas 50% dos chutes corresponderiam a pênaltis convertidos, quando o goleiro sabia previamente o lado de chute, desempenho muito inferior aos 90% de gols quando não havia goleiro e 100% quando o goleiro não sabia o lado. O teste chi-quadrado apontou diferença significativa entre as situações com e sem goleiro (p=0,0002). Este é mais um indício de que o controle motor do cobrador deteriorou nas condições de estresse pela situação experimental.

Conclusão
Podemos interpretar a degradação da pontaria e da reprodutibilidade do movimento de chute do atleta como efeitos do estresse induzido (a) pela presença de um goleiro, e (b) pela informação prévia do lado do chute, mesmo que a presença do goleiro fosse, em principio, irrelevante na tarefa de fazer a bola atingir o alvo. Conseguimos criar um protocolo eficaz em estressar o jogador em situação parecida à cobrança de um pênalti em um treino. Assim, é possível reproduzir em treino níveis de estresse que alteram o desempenho de um atleta. Esse resultado abre a perspectiva de treinar pênaltis para melhorar o desempenho sob estresse, o que sem dúvidas se aplica à situação de jogo. Em laboratório outros resultados (NAVARRO et. al. 2008) indicaram que com treinamento adequado os efeitos do estresse são reversíveis. Esperamos que essas informações mudem a idéia de treinadores e atletas que resistem treinar pênalti, pois consideram que não haja como reproduzir, em treinos, as condições de estresse suficiente para alterar o desempenho motor do atleta.
Referencias bibliográficas:
BIGATÃO, H.; MORYA, E.; RANVAUD, R. An analysis of penalty kicks in the 2002 soccer world cup.Motriz, 9:S107, 2003.
JORDET, G.; ELFERINK-GEMSER, M. T.; LEMMINK, K. A. P. M.; VISSCHER, C. The “Russian roulette” of soccer? Perceived control and anxiety in a major tournament penalty shootout. International Journal of Sport Psychology, 37, 281-298, 2006.
JORDET, G.; ELFERINK-GEMSER, M. T.; LEMMINK, K. A. P. M.; VISSCHER, C. Emotions at the penalty mark: An analysis of elite players performing in an international penalty shootout. Submitted, 2007a.
JORDET, G.; HARTMAN, E.; VISSCHER, C.; LEMMINK, K.A.P.M. Kicks from the penalty mark in soccer: The roles of stress, skill, and fatigue for kick outcomes. Journal of Sports Sciences, 25, 121-129, 2007b.
LEES, A.; NOLAN, L. Three dimensional kinematic analysis of the instep kick under speed and accuracy conditions. 4th World Congress of Soccer and Football, Sydney, Australia 22-26th February, 2001.
MILLER C. He always puts it to the right: a history of the penalty kick Victor Gollancz, London, 1998.
MIYAMOTO, N.; MORYA, E.; BERTOLASSI, M.; RANVAUD, R. Penalty kicks and stress. Journal of Sports Science, Suppl.10, 156-157, 2007.
MORYA, E.; RANVAUD, R.; PINHEIRO, W. M. The point of no return in a simulated penalty kick situation. In: International Society of Sport Psychology: Proceedings of the 10th World Congress of Sport Psychology. Ed. A. Papaioannou, M. Goudas & Y. Theodorakis, Thessaloniki: Christodoulidi Publications, p. 75-77, 2001
MORYA, E.; RANVAUD, R.; PINHEIRO, W. M. Dynamics of visual feedback in a laboratory simulation of a penalty kick. Journal of Sport Sciences, 21: 87-95, 2003a.
MORYA, E.; BIGATÃO, H.; LESS, A.; RANVAUD, R. Evolving penalty kick strategies: world cup and club matches 2000-2002. In: Science and FootbalI V: Proceedings of the Fifth World Congress on Science and FootbalI, Lisboa, 2003b.
NAVARRO, M.; MIYAMOTO, N.; RANVAUD, R. Controle Motor:
Treinamento e estresse.
 XXIII Reunião Anual Federação de Sociedades de Biologia Experimental FeSBE, Águas de Lindóia, São Paulo, 20-23 Agosto, 2008.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Monitorização da carga de treino através da escala de PSE (Percepção subjetiva de esforço) no futsal

Tese de Mestrado apresentado na Universidade Técnica de Lisboa


Autor: Pinto, Pedro Daniel Nunes Silva
Orientador: Alves, Francisco José Bessone Ferreira
Palavras Chave: Carga de treino
                         Futsal
                         Monitorização
                         Percepção subjectiva de esforço

Ano: 2011

Resumo:            

           O estudo tem como objectivo utilizar a Percepção subjectiva de Esforço (PSE) como instrumento de monitorização da carga de treino no Futsal. A amostra foi constituída por 12 jogadores profissionais do sexo masculino, pertencentes a uma equipa de Futsal da 1ª Divisão do Campeonato Nacional Português. Durante o período preparatório (PP) foram avaliados os treinos do PP através da PSE e da FC, utilizando cardiofrequencímetro (CF) da marca Polar®, modelo Team System®. Utilizou-se o teste de correlação intra-indivíduos de (Bland & Altman, 1995) para determinar a existência ou não de correlação entre a PSE referidas pelos jogadores e os valores da FC. A FCmáx detectada através das avaliações realizadas em treinos, jogos e teste máximo, foi utilizada para definir a que percentagem da FCmáx se encontrava os atletas durante os treinos. A carga interna dos treinos corresponde à soma do produto entre o tempo (min.) que cada jogador permanece nos intervalos de intensidade definidos pela %FCmáx. e a ponderação atribuída a cada intervalo. Obteve-se uma correlação significativa (r = 0,704, p < 0.001). Conclui-se que a PSE de Foster pode ser utilizada como instrumento de monitorização da carga de treino no Futsal, sendo um instrumento simples, de fácil aplicabilidade e sem interferência no treino.

The study aims goal is to use the rating perceived exertion (RPE) as a mean of monitoring training load in Futsal. The sample consisted of 12 male professional players, belonging to a team from Futsal 1st Division of the Portuguese National Championship. During the preparatory period (PP) the practice was evaluated practice through the RPE and heart rate (HR), using the cardiofrequency (CF) Polar ® model ® Team System. It was used the correlation test of intra-individual (Bland & Altman, 1995) to determine whether there is a correlation between the RPE and the values of HR. The HRmax detected through the evaluations of drills, and games and a maximum test were used to define what percentage of HRmax the athletes had during training. The internal load of drills is the sum of the product between time (min) that each player remains in the ranges of intensity defined by the% HRmax. and the weighting of each interval. There was a significant correlation (r = 0.704, p <0.001). The conclusion is that the RPE method from Foster can be used as a tool for monitoring training load in futsal, being simple and easy to apply and with not interfering with the training.


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